Apaixonada pelo fantástico mundo das viagens, eventos e gastronomia.
Aninha Lautert - Papo Sabor
Quem não ama aquela padoca da esquina que sempre vende uns confeitos e delícias panificadas que, no fundo, sabemos que não deveríamos, mas não conseguimos resistir?! O termo padoca originou-se em São Paulo, quando, as padarias deixaram de vender apenas pão francês e começaram a abrir nichos de mercado expandindo as opções em seus cardápios e abrindo espaço em seus salões para o consumo no próprio estabelecimento. Mais tarde, as famosas padocas de São Paulo, de madrugada começaram a servir sopas e caldos e sanduiches para aqueles que procuravam uma alternativa aos lanches da madrugada.
Recentemente, fui apresentada a uma nova expressão que me remeteu as queridinhas padocas paulistas em Balneário Camboriú! Estou falando da Padoc-se, mais que uma padaria, uma boutique de pão que se especializou na produção de pães de fermentação natural como o pão rústico, ciabatta e a foccacia italiana além de oferecer em seu cardápio caldos e sanduiches para consumo no local.
Porém, antes de padocar-se, vamos explicar, qualquer pão feito através da fermentação natural, não é menos calórico, mas utiliza um tipo diferente de fermento dos tradicionais pãezinhos que utiliza fermento biológico que possui um tipo especifico de fungo, a levedura Saccharomyces Cerevisiae enquanto o Levain é fruto de um processo artesanal, a partir dos micro-organismos presentes no ambiente onde é feito e conservado. Esse processo permite uma melhor digestão e um índice glicêmico menor, porém não garante menos calorias, hein?!
A verdade é que a Padoc-se surpreende também pela ambientação e seus produtos internacionais como o petit gateau de doce de leite e o cinammon roll – um confeito americano muito popular com glacê e canela que vale a pena experimentar!